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amargo desabafo, uivo
sopro, peito obliterado
tétano, músculos fatigados
sentidos fins, estrangulados
arroubo solitário no desfeito
natimorto eco do desejo
porém, queixa
silêncio, não faço
pois, pudera, não há
como forçar compasso
como forçar compasso
tentar firmar esteios
sonhar feliz passo
quando desalinhos
despertam desatinos
carregam anseios
carregam anseios
empilham torvelinhos
Dafran Macário
Boa Vista
março, 2010
Uauh! Lindíssimo!
ResponderExcluirSentido todo, intenso.
Expressão em palavras.
Domínio seu. Que
nos leva a sentir
também. Bjão.
Que dizer, depois desta? Só escrevendo mais poemas! Valeu Cecil! Bjões
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